domingo, 24 de dezembro de 2006

Gosto de fazer boa propaganda: entrevista com Sebastião Milaré no portal "Raiz"

O Milaré entende de teatro, ok? Então, leiam a entrevista dele no portal Raiz:

http://revistaraiz.uol.com.br/cultura/index.php?option=com_content&task=view&id=185&Itemid=170

Gosto de divulgar coisas importantes e inteligentes quando elas aparecem na interneti. Pena que elas não aparecem na imprensa diária.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

domingo, 8 de outubro de 2006

Eleições Brazil-2006: 2º turno

Um amigo enviou declarações do "Chico" (Chico Buarque de Hollanda) sobre o momento político-eleitoral-cultural e acabei respondendo. Resolvi postar aqui a resposta que mandei.
Nunca pensei que votaria em branco algum dia. Pois acho q é o q farei.
Fiquei contente com a existência do segundo turno, me irritava a possiblidade do Lula levar de primeira, sem discussão, sem nada. Acho que a assessoria política do Lula, e o Lula, neste caso, foram muito, muito burros. Não digo burros pque o lula é isso ou aquilo, foi pobre, etc. é pque considerei politicamente burresco não participar de debate. Acredito que se o lula tivesse lavado o rosto, respirado fundo, afrouxado um pouco a gravata na goela e ido ao debate, ele teria ganho a eleição de primeira. diferença pequena de votos, sim, mas teria ganho. Mas, o que adianta? o "se" em história real não existe.
Ia votar em branco de primeira, mudei na última hora. só não votei na soror heloísa porque não sabia o número dela, daí, votei no 45. tentando ajudar a ter segundo turno. não tenha mais paciência pra votar no "menos ruim", fiz isso a vida toda, entre honrosas excessões que sempre foram os poucos bons candidatos, contados sempre sem usar todos os dedos das mãos e pés. e dos dois, agora, quem é o menos ruim? nunca fui petista, sempre tive vários candidatos do psdb, do atual pps e até do pt - não pelo partido, mas pelas "pessoas".
votei tudo em branco, exceto pro senado - a véia Suplicy - e pra presidente. de resto, meu voto foi Ku Klux Klan. Não votei no Serra porque ele disse que vai colocar duas professoras em cada sala de aula do ciclo básico - não vou debater, é ridículo demais, é um vexame, sinto-me ofendido com a proposta - e não poderia votar no Alckmin pque seu candidato a vice, graças a deus esqueci até o nome, acho que é PFL, que importa? - disse, num comício sei lá onde, eu li, não desmetiram, que o atual presidente só sabia viajar, não trabalha e bebe. Não sei citar a frase literalmente, mas ele disse isso. Não dá. Não porque seu Lula seja um santo, nem sou advogado dele, mas um homem que se pretende público, que pretende assumir cargo público e na posição de vice, não pode se referir ao presidente do país dessa forma. Não pode e pra mim, decidido depois de completar cinquenta a não me preocupar se estou generalizando e exercer a generalização, sobre qualquer assunto, a hora que quiser, se fala desse jeito, não tem desculpa, não serve como vice. Homem público tem de cuidar do que fala e de como fala.
Nunca fui petista, votei em vários candidatos petistas, em várias e várias eleições e momentos. O PT nasceu arrogante, nasceu com a bandeira "antes e depois de nós" veio pra trazer rios de mel e ambrosia ao país dos coitados. Se o Lula é legal? Deve ser, sei lá. A família e os amigos que o digam. Não vou votar nele pque por mais que ele seja honesto, legal, dedicado, sei lá o que mais, nunca se vota só nele, vota-se nele e quem virá junto com ele. Não gosto do PT, digo isso agora, nunca disse. Se o PT, como sempre alardeado, fosse um partido diferente dos demais, ideológico, não haveria presidente nacional do partido fazendo o que bem quisesse, presidente eleito dizendo que não sabe de nada, militante "desgostoso com o rumo do partido" e outros etceteras. Eu, como dizem por aí, "eu, pessoalmente", sempre fui linha justa. Ação partidária exige ação conjunta, democrática sim, noutra forma, não essa de cada um faz o que quer - ação partidária exige união, que a definição final do grupo sobreponha-se à ação individual. É assim que funciona um partido, sempre fui e ainda acredito na "linha justa", maioria sobrepõe-se à minoria, vamos lutar. Não tenho mais vida partidária, acho q não conseguiria voltar a ter. Então, não voto no lula pque não acredito em demagogia, e há muita, em muita ação do governo, não acredito no pt como alternativa partidária, etc.
Ah, o Chico. Não estou nem aí se isso vai ser bom ou não pro destino do pt. acho apenas que ele deveria assumir uma crítica ao partido como faz o Suplicy (não como sempre fez nosso gordo vice presidente ao governo, um empresário bacana ao lado dos coitados): de dentro, pra dentro e sempre com o partido. O suplicy é um homem de partido, eu respeito isso. e, curiosamente, apesar do pt, voto nele. não votei na erundina pque não dá pra votar no psb, jesus. Respeito erundina por ter saído do pt - foi abandonada pelo partido durante sua administração - tanto quanto respeito suplicy por não sair. tou cansado, não vou explicar agora. Acho que o sr. chico buarque de hollanda deveria assumir sua identidade partidária, sua carteirinha, e parar de fazer críticas como se pairasse acima das nuvens e dos partidarismos, ninguém é assim. é por isso que acho compreensível a atitude de gente como wagner tiso e paulo betti, falando besteira mas assumindo uma posição mais clara. coitados, dois indigentes, a despeito do talento artístico.
Céus, não tenho mais idade e energia pra isso. estou me acabando. finalmente, acho marketing ruim o chico buarque fazendo papel de advogado bem intencionado, que nem em filme americano, meio radical, meio liberal, meio bom moço. o mundo não é branco e preto.
E estão querendo transformar o mundo de novo em branco e preto - ao menos no brasil. ou se está com lula, ou, como alguem me disse ao telefone, com a elite branca, alckmin. eu acho q a vida não é assim, é mais "comprexa".
(...), só escrevi tudo isso pque adoro vc e me senti a vontade pra desabafar e dizer mais o que sinto do que propriamente o que penso. sei lá o que isso quer dizer. eu quero apenas ir votar não porque a legislação me obriga, mas pque sempre achei e sempre vou achar que o voto é muito importante pra ser trocado por uma tarde de churrasco. os dois podem conviver perfeitamente. só quero que o voto deixe de ser obrigatório.
Me resta um consolo. Talvez, atenção, eu disse talvez, com a eleição de Clodovil nossos parlamentares passem a ter uma apresentação melhor, ternos melhor cortados, etc.
Um abraço
sizenando

domingo, 1 de outubro de 2006

sábado, 30 de setembro de 2006

Brazil-eleições 2006: não vou mais votar em branco?


Não é que arrumei candidato. Mas já entendi que, fosse meu voto em branco, já no primeiro turno, ele seria apenas contado como branco. Jesuis. Aí resolvi que meu voto deve valer agora: não, não tenho candidato. Meu candidato é "a eleição deve ser decidida no segundo turno".

Acho o seguinte: todo mundo deve votar em alguém agora, no primeiro turno, inclusive quem adotou a grife "voto nulo". Não importa em quem vai votar. O importante é criar o segundo turno, sem engolir esse negócio de que tudo já está definido e arresorvido. No segundo turno, os moderninhos atacam de voto nulo, os entediados e ultrajados votam em branco e cada outro tipo de doido ou aloprado vota num dos dois que sobraram, no candidato Z ou no candidato W.
Por que? Porque não posso aceitar que um homem considere-se já eleito na boa tendo em vista o histórico das pesquisas eleitorais, porque não posso aceitar que um candidato recuse-se a debater com outros, porque não posso aceitar que não haja debate! Não houve debate, a paixão parece ter passado desta para pior! Havendo segundo turno há uma chance de o bom debate ressuscitar! Ao menos isso.


Aí sim, tenho ainda vontade de votar em branco no segundo turno.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Brazil - eleições 2006: prá aloprado ver!



Já que vai ganhar, já que todo mundo é aloprado,
os rituais da nova posse de Lula devem ser adequados
às peculiaridades de nosso momento histórico:

sábado, 23 de setembro de 2006

Eleições 2006-Brazil - Graças a Deus, está tudo explicado, já que Freud não explica


Assim falou São Lula, o santo que virou santo sem saber que virou santo, depois de levitar e deslizar na rampa do Palácio do Planalto - acho que Niemeyer não se importaria se instalassem alí um corrimão.

Tirei a frase de O Globo Online. O resto do texto também. Acho que é bom ler. São as declarações mais recentes do Presidente da República:



E la nave va. Eu fico.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Pessoas que conheço, conheci, gente que sempre lembro



Eu conheci Octavio Ianni. Um bom homem, intelectual de primeira sempre. Minha época de faculdade e de "participação política", aprendizado, claro.
Eu o conheci, não, não tive convivência íntima. Poucos contatos mas posso chamá-lo professor. Gostava muito de seu sotaque: cadência acaipirada, tom firme mas suave e volume constante. Muito afirmativo. Gostava dele.
Me tratou como aluno: ganhei dele dois livros, não sei o que eu estava fazendo na PUC, em São Paulo, encontrei-o na rua. Entramos numa livraria - ou era um sebo? - deu-me um livro de Antonio Candido e um dicionário de termos filosóficos. Sabia que eu precisava estudar e elegantemente entregou-os como presentes.
Outro presente importante que me deu: eu era colaborador do jornal VOZ DA UNIDADE, jornal semanal do PCB, anos oitenta já, acho que o único ilustrador ou cartunista, ao menos aqui em São Paulo, a assumir posição política com desenhos assinados. Fiz uma pequena ilustração, bonita mesmo. Pois foi Ianni quem, um ou dois dias depois da publicação, ligou pra mim na redação e elogio meu trabalho. Na redação nunca recebi elogios, não lembro de nenhum importante. Lembro de Octavio Ianni telefonando pra um rapaz de vinte e poucos anos pra dizer o quanto gostou do desenho, do achado visual, do arranjo dos traços num elogio detalhado, um elogio de verdade, comentado. Nunca vou esquecer disso.
Não estou aqui pra analisar a competência e agudeza do nosso sociólogo, a importância de seu trabalho acadêmico. Só pra dizer que sua coragem intelectual refletia-se no trato com as pessoas. Gostava muito de Octavio Ianni.


domingo, 20 de agosto de 2006

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Também quero me candidatar


Se o Gilberto Gil pode analisar a economia brasileira,
Se a Ivete Sangalo pode fazer propaganda da Kopenhagen,
Se o voto é obrigatório,
Se todo mundo pode gravar um CD e depois gravar um DVD mostrando a gravação do CD,
Se eu não posso mais ouvir a rádio cultura fm entre doze e treze horas,
Também quero ser candidato!
Todo mundo é igual mas cada um é cada um!

Acreditem, a campanha eleitoral continua

Falam os candidatos:


"No partido da multiplicação seja você mais um"

"O meu compromisso é tirar a saúde da UTI"

"Construir a cidadania é ensinar os seus direitos"

"Sinto que tenho a sua confiança, preciso de seu voto"

"O agronegócio é uma das principais vocações do Brasil"

"... Deus foi muito bom comigo, tenho muitas empresas, peço seu voto"

"Eu aprendi na queda que a gente pode se levantar dos tropeços"

"Eu sou o chinelo, o candidato do povo"

"Para acabar com o mico, vote no tico"

"Pela regularização do terreno clandestino"

Chega, já enjoei

Gosto de fazer propaganda de teatro


quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Radiofonia eleitoral - falam os candidatos

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E novamente nossos candidatos com as palavras:



"Política é escolha, a sua escolha" e125ç3.

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"Não precisamos de reformas políticas,
precisamos de reforma moral (...)
reforma dos cara de pau: peroba neles!"



"Sem dinheiro mas com muita honra" ulç



qwf "Política com atitude e respeito pelo cidadão"

"Eu sou [fulana de tal], eu sou a dama de ferro"




"Em Brasília um espetáculo de patifaria"

"Só muda a história quem tem história"

"A responsabilidade de seu voto é minha"

"Adeus drogas, adeus"

"Nosso coração bate mais forte"

"Água. O dia que a água acabar, o que você vai fazer?"
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Palavras são palavras, nada mais do que palavras!
Continua amanhã, melhor do que o FLIP!

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Uêba, começou a propaganda eleitoral no Brasil

Palavras são palavras, nada mais do que palavras.
Com as palavras, nossos candidatos
(eles falaram assim no primeiro dia de propaganda eleitoral pelo rádio):


"Nas relações trabalhistas vale o que foi dito"

"Você confia, eu trabalho"

"Sou a favor dos aposentados, vem comigo!"
"Vamos fazer a reciclagem dos políticos, meu nome é Genérico!"
"Prometer e não cumprir é muito feio"
"Quero em Brasília mudar o Congresso"
,.,.,.,.,.,.,..,.,..,.,
Palavras são palavras, nada mais do que palavras.
E aguardem porquevem mais.
,.,.,.,.,.,.,..,.,..,.,

sábado, 5 de agosto de 2006

Todo mundo tem favoritos - Antaprofana

Querem saber sobre quase tudo sobre teatro e o essencial de quase tudo do teatro?
Sebastião Milaré comando uma bela página nesta interminável armação virtual:

"Revista Eletrônica Teatral Antaprofana"

Cliquem e visitem:
Meus favoritos são especiais de verdade.

terça-feira, 25 de julho de 2006

Querem informação sobre cinema brasileiro? Lower City!

Então cliquem o desenho (ruinzinho, né?):

Vocês vão entrar na página "Movie Minutes" do New York Times,

procurem pela foto do "Lower City" e assistam ao trailer.

Não é interessante? Vai ser bom quando nossa imprensa for mais generosa tecnicamente!

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Bruno Liberati

O Liberati é o seguinte: ele é o cara. Então,
cliquem no link e passeiem pelo blog do Bruno:
O Liberati é o mais importante ilustrador do
jornalismo pátrio e injustificadamente nosso mercado editorial
ainda não editou um livro registrando seu trabalho (não, o Bruno não faz tiras).
Segue abaixo um desenho que peguei no JB Online.
Não, não pesquisei nada, peguei o primeiro que apareceu.
Só como exemplo da elegância do traço Liberati.
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Solidariedade internacional


quinta-feira, 13 de julho de 2006

domingo, 9 de julho de 2006

sábado, 8 de julho de 2006

sexta-feira, 7 de julho de 2006

sábado, 1 de julho de 2006

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Lembranças de quando havia vida política no Brasil - junto com o PCB

Lembranças. Memórias soa meio pretensioso.

Falei do sr.Roberto Freire respeitosamente, exagerando propositalmente, ou melhor,
naturalmente - ao fazer meus cinquenta anos, decidi que tenho direito a usar e abusar
de generalizações a meu bel prazer - enquanto o culpava por me sentir empurrado a
votar em branco, com aspas, pela primeira vez na vida. Isto porque devo muito de
minhas idéias e do aprendizado da vida ao velho PCB - Partido Comunista Brasileiro.
Acreditava piamente, anos atrás, que o PT faroleiro que nascia, pretendendo dividir
a história política brasileira na base do antes e depois do petismo, em pouco tempo
perderia o fôlego com suas fanfarronices. E que o PCB encontraria o caminho pra
reocupar o cenário político tomado pelo PT - o PCB, lembrem-se, que em meio a
luta pela redemocratização deste torrão deu de ombros pra clandestinidade e
(quase que sozinho) reconquistou seu espaço de atuação legal em solo democrático.
Qual o que. Paciência, a sigla foi trocada pra PPS, não gostei mas lembro da alegria
que senti quando pude votar no Roberto Freire pra Presidente desta joça!
Voltando ao qual o que. É que o PT acabou chegando até aqui, não vou tentar analisar
nada, não sei porque diabos o PCB de então não conseguiu encantar o eleitorado e,
agora, não consegue escapar do "voto menos ruim". Mas eu me lembro de tanta coisa!

1. Lembro de descer a Av.Lins de Vasconcelos, São Paulo, capital, aos sábados, minha
filha me acompanhava,ela estava com o que? seis, sete anos? vejo depois... Minha ex-mulher costurou com um tecido grosso, marrom, acho que a mãe dela ajudou, uma bolsa que eu cruzava no ombro, levando exemplares do VOZ DA UNIDADE, jornal editado pelo Partido, pelos comunistas, finalmente à luz do dia, embora ainda não legalmente, escapando à clandestinidade
e afrontando a injusta ilegalidade. Entregava em alguns pontos, colocava à venda, recolhia
o encalhe, cobrava os jornais vendidos - já exercia como jornaleiro sem imaginar que
um dia acabaria dentro de uma banca de jornal ! Havia um jornaleiro, quase no final da Lins,
o bairro é Cambuci, que me atendia com muito respeito, me encorajava, discutia um pouco
política comigo, pagava os jornais vendidos - dois ou três, por semana. Era um simpatizante.
Um dia deu de presente à minha filha uma baratinha de plástico, marrom, incrivelmente feia!
Minha filha adorou e eu sempre sempre o gesto do jornaleiro com respeito e carinho, foi o
jeito dele me agradar sendo atencioso com minha filha. Isso foi no século passado, mais
de vinte anos atrás.
O dinheiro arrecadado eu entregava na redação do jornal, junto com o encalhe. Fiz um trabalho
exaustivo mas com gosto. Não lembro quanto tempo durou... já havia saído da faculdade, já
deixara a base estudantil e havia formado uma base no bairro, um trabalho inicial, ainda incipiente, mas como era bom fazer... Não lembro direito quando parei com a distribuição...
tem, eu sei, relação com o fato de eu ter feito um mapa detalhado, com as bancas e pontos de venda, rua por rua, identificando o bairro e tipos de atividades em cada área, detalhado onde vendia quanto, entregando o serviço com comentários, sugestões, vendo o mapa como referência
para ser pensada e repensada a ação do partido na região e, claro, como exemplo a se
estender a outras áreas. O mapa foi recebido com um muito obrigado por parte do dirigente
nacional do Partido que estava à frente da direção digamos política do jornal - caramba, esqueci
o nome, velha guarda experiente, vindo da área sindical, esqueci... vou lembrar no meio do
caminho. E assim ficou. Ninguém me chamou pra discutir a experiência ou me incorporar a alguma atividade relacionada à organização cultural ou de imprensa ou sei lá o que.
Não consegui transmitir essa vivência, ve-la incorporada por outros companheiros ou outras
instâncias do Partido - ou mesmo do jornal. Não, não estou querendo falar mal dele não,
nem do Partido. É sabido que os partidos políticos brasileiros não têm projeto cultural ou
educacional e o PCB não fugia à regra, por mais que tenha, através de seus membros,
simpatizantes e militantes sido muito influente na produção cultural brasileira. Isso é uma
coisa, mas ter projeto de ação, nacional, relacionado à produção e difusão cultural é outra.
É bom lembrar que já tive vida político-partidária.

sexta-feira, 2 de junho de 2006

terça-feira, 23 de maio de 2006

Eletropaulo, arte, masp, arte da iluminação, luz sem túnel.

Agora qualquer zé mané (e somos tantos, né amada são paulo?) depois de quinze dias sem pagar conta de luz vai ficar no breu, a eletropaulo vai cortar a luz. Tá certo ou tá errado?
Agora qualquer museuzinho terá a luz cortada depois de sete anos sem pagar a conta pra eletropaulo. Tá certo ou tá errado?


Por onde andou a Petrobrás nos últimos sete anos que não patrocinou a luz do MASP? A nossa querida patrocinadora de tantos filmes extraordinários (a gente nem sente falta da Embrafilme!), tantos shows de linda música sertaneja, tantos educativos parques temáticos bem que podia ter posto lá no masp umas plaquinhas pra fazer charme cultural em troca de pagar as contas de luz, água, esgoto e condomínio do museuzinho.
Ou então, pra combinar com a Paulista, nossa uauistrite, por que não os bancos ? Podiam fazer uma vaquinha institucional e instalar um gerador de luz politicamente correto e enfiar no vão do masp - pra combinar com a publicidade filosófica que agora fazem pra gente vê na televisão enquanto mastigamos macarrão frio no jantar, lembrando do gerente explicando porque o banco nao liberou nosso empréstimo.
Ou então a própria eletropaulo, por que não? tão muderna no atendimento fonado ou on line, tem que ficar à altura de estatais ou extatais e entrar no maravilhoso mundo do marketing institucional e bater firme na concorrência enquanto protege e desenvolve nossos espaços culturais.

domingo, 30 de abril de 2006

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Estou cheio de feriados!!!!!!!

Aprendi a detestar feriados desde que virei jornaleiro. Feriado tira as pessoas da cidade, tira as pessoas do consumo em minha cidade, "menas gentes" circulando significa menos consumidores circulando, logo, deixo de vender em períodos de feriado.

E como nós, digo nós brasileiros, gostamos demais de feriados, gostamos tanto que os esticamos, seja no início seja no final. Assim, desde quinta-feira, por exemplo, se o feriado é na sexta, que nem a da Paixão, desde quinta as vendas caem, a partir de um certo horário - em geral, depois do almoço. É o povo viajando. É.

Então, eu detesto feriados.

Deviamos cortar tantos feriados, meu deus do céu.

É muita vagabundagem pra pouco descanso e pouca paga! Penso assim. Sei lá.

Caramba, esqueci o dia dos índios!


quarta-feira, 19 de abril de 2006

sábado, 15 de abril de 2006

sexta-feira, 14 de abril de 2006

quinta-feira, 13 de abril de 2006

terça-feira, 11 de abril de 2006

quinta-feira, 6 de abril de 2006